Gathering (aglomeração, reunião) foi um pavilhão projetado por Gathering (Ginna Nguyen, So Sugita, Dale Suttle), escolhido entre mais de 600 participações internacionais para ser construído em uma “vila visionária” na Union Square Park em Setembro de 2010. O júri distinto incluía Thom Mayne, Paul Goldberger e Geoff Manaugh, entre outros. Gathering foi então comprado pela Sexta e Primeira Sinagoga Histórica e exibido em Washington, D.C., ao longo de Outubro de 2010. A Sucá da Cidade de Nova York foi um concurso que pretendia re-imaginar a sucá, um abrigo temporário erguido todo ano para relembrar o êxodo bíblico do Egito.
A sucá é destinada a ser ocupada para refeições, entretenimento, descanso e congregações. Guiada por uma série de regras restritas e esotéricas para construção, a sucá nova iorquina imaginou alternativas radicais para as cabanas tradicionais retangulares de poliéster e exibiu-as em um ambiente urbano apropriado da cidade de Nova York.
Durante quarenta anos, os israelitas vagaram pelo deserto. Eles encontraram o descanso de sua vida nômade, comungando entre si em abrigos construídos de arbustos e árvores. A cidade é similar. Vagamos por suas ruas e perdemo-nos em seu caos. Na cidade, buscamos por nossas próprias árvores e nossos momentos de intimidade urbana. E tanto caminhando pelo deserto por quarenta anos ou pela cidade por um dia, todas as pessoas desejam o descanso. A sucá é um ícone deste alívio da transitoriedade e este projeto explora o que uma estrutura temporária pode ser no ambiente urbano através de um desenho não-linear.
A relação da transitoriedade urbana para um sistema não-linear está em como corpos singulares se movem em direção a certos pontos de atração sob determinadas condições. O resultado é um padrão calculado ainda que imprevisível. Conforme as ripas se elevam, criam-se uma entrada específica e um espaço de ocupação para o usuário. Assim, o movimento e o corpo do usuário possuem uma interação direta com a estrutura. A adição de ramos e a gama de graus de fechamento proporcionam o movimento, criando uma variação de porosidade.
O ângulo e o fluxo das ripas sombreiam a alma refletiva durante o dia e à noite guia o olhar do habitante e do espírito para as estrelas. Este processo cria um espaço fenomenológico – através de sua aleatoriedade, a luz é manipulada, sendo por meio deste material intangível que um espaço se torna dinâmico, alcançando o espírito imaterial.